O estado de saúde de um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, Michael Schumacher, sempre foi cercado de muitos mistérios. Há mais dez anos, o alemão sofreu um acidente enquanto esquiava na França. A partir disto, poucas informações foram divulgadas sobre o estado de saúde do piloto.
Porém o assunto voltou à tona. O ex-piloto Johnny Herbert, companheiro de Schumacher em diversas disputas na década de 90, deu depoimento sobre como está o estado de saúde do ex-companheiro. O britânico Johnny Herbert, abriu o jogo sobre a situação do alemão, contando que só sabe do que é passado por terceiros. “Ouvi dizer que, de quem está na F1, ele se senta à mesa para jantar, mas não sei se isso é verdade. Só consigo ler nas entrelinhas", disse o ex-piloto que construiu uma carreira consagrada nas pistas
Porém, Hebert acredita que o heptacampeão mundial não teve grandes evoluções. “Isso continua desde seus dias de corrida. Não sinto que as coisas tenham evoluído da maneira que muitos de nós que o conhecíamos e muitos de seus fãs ao redor do mundo gostaríamos de ver", afirmou.
Última atualização do quadro de saúde foi em 2019
A última atualização sobre a condição de Schumacher remonta a setembro de 2019, quando ele foi hospitalizado em Paris para um suposto tratamento com células-tronco. No mês seguinte, o cirurgião de Schumacher negou a realização desse tratamento. Em outubro do mesmo ano, o advogado da família, ao falar à Legal Tribune Online, explicou a ausência de um "relatório final" sobre o estado de saúde do heptacampeão, afirmando que qualquer comunicado não seria suficiente para satisfazer a curiosidade do público.
Relembre os títulos de Schumacher
No ano de 1994, Michael Schumacher conquistou o seu primeiro título na categoria. Trabalhando para a Benetton, o alemão foi campeão com apenas um ponto de vantagem contra Damon Hill. Na época, o título foi questionado por alguns, já que a confirmação da vitória aconteceu depois de Schumacher se envolver em acidente com Hill no GP da Austrália, o último daquela temporada.
Ele venceu também o campeonato de 1995 novamente pela Benetton. Entrando na Ferrari em 1996, Michael tirou a escuderia italiana do jejum. As conquistas de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 todas foram a bordo do carro vermelho.