É grave o estado de saúde de Miller Martins, o condutor do veículo envolvido em uma colisão frontal que resultou na morte de uma mulher e uma criança de 2 anos na BR-222, em Brasileira, no Interior do Piauí. De acordo com informações de familiares, ele segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital em estado grave. O Portal O Dia tentou contato com a unidade de saúde, porém não foram repassados detalhes sobre o quadro de Miller. Além dele, a babá que trabalhava com a família também segue internada.
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Miller era esposo da Waldênia Menezes, de 34 anos, e pai de Rafael, de 2 anos, as duas vítimas fatais do acidente. As outras três crianças que estavam no carro já receberam alta e estão com a família. A colisão frontal envolvendo a SW4 da família com um caminhão Volvo FH 540 e deixou dois mortos na BR-222, no km 51, no município de Brasileira, no Piauí, na tarde da última quinta-feira (05).
O motorista do caminhão, um homem de 46 anos, saiu ileso. A dinâmica e as causas do acidente ainda estão em análise. Porém, o acidente ocorreu durante uma forte chuva, e portanto a principal suspeita é de que o condutor do carro tenha perdido o controle devido a uma aquaplanagem, resultando na colisão frontal com o caminhão. Aquaplanagem, também conhecida como hidroplanagem, é um fenômeno que ocorre quando um veículo perde o contato com a superfície da estrada devido à presença de uma camada de água. Isso acontece quando os pneus não conseguem expulsar a água sob eles com rapidez suficiente, formando uma espécie de "almofada" de água entre o pneu e o asfalto.
Nesse cenário, o veículo perde aderência, dificultando o controle da direção, frenagem e aceleração. A aquaplanagem geralmente ocorre em condições de chuva intensa, em velocidades mais altas ou quando os pneus estão desgastados ou com pressão inadequada. Testes de alcoolemia realizados no condutor do caminhão apontaram resultado negativo para consumo de álcool.
As vítimas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhadas ao Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, e depois pata Teresina. O Corpo de Bombeiros, a perícia da Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) também foram acionados para atendimento e investigação.
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