Dados do Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), apontam que o Piauí registrou um abrandamento da seca entre os meses de março e abril de 2024, com uma redução da área com seca moderada no território piauiense de 19% para 14% no estado. A condição é a mais branda desde agosto de 2023, quando houve seca moderada em 9% do estado do Piauí. Por outro lado, o estado teve a maior severidade de seca no Nordeste em abril, de 14%, em relação aos demais estados da região.
Ainda conforme o levantamento, entre março e abril deste ano, a área com seca no Piauí diminuiu significativamente de 56% para 23%. Essa é a menor área com o fenômeno no estado desde fevereiro de 2023, quando houve seca em 20% do estado.
Ao avaliar o Nordeste como um todo, nota-se que a região registrou um abrandamento da seca, abrangendo os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Sergipe. No Maranhão a severidade da seca se manteve estável, enquanto a Paraíba e o Rio Grande do Sul ficaram livres de seca. Situação de abril foi a mais branda no Nordeste desde maio de 2023
Em termos de áreas com seca, o Nordeste teve uma redução significativa da área total com seca de 55% para 23% entre março e abril, o que representa o menor percentual de área com o fenômeno na região desde os 14% verificados em fevereiro de 2023. Essa diminuição foi resultado da queda das áreas com seca em todos os nove estados nordestinos em abril. A seguir estão os destaques por estado da região Nordeste no último mês.
Nos casos da Paraíba e do Rio Grande do Norte, não houve seca registrada, sendo que esses dois estados nordestinos se juntaram ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina como únicas unidades da Federação livres de seca em abril. O quadro geral da região em abril se configura como a situação mais branda de seca no Nordeste desde maio de 2023.
Monitor de Secas
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca.
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