A influenciadora digital Milena Pamela foi liberada da 22ª Delegacia de Polícia em Teresina na manhã desta sexta-feira (18) após passar nove dias detida. Ela é uma das pessoas investigadas na segunda fase da Operação Jogo Sujo II, deflagrada no último dia 9 de outubro. A operação visa desarticular uma rede de influenciadores digitais acusados de promover jogos de azar em plataformas digitais, como as "jogos de tigrinho", que atraíam pessoas para apostas e, posteriormente, golpes.

A Operação Jogo Sujo II resultou na prisão temporária de diversos influenciadores digitais. Entre eles, além de Milena Pamela, estão Letícia Ellen Negreiro de Abreu, Marta Evellin Lima de Sousa (conhecida como Yrla Lima), Pedro Lopes Lima Neto (Lokinho), Diogo Macedo Basílio (Diogo Xenon) e Douglas Guimarães Pereira Neves.

Todos foram presos preventivamente por envolvimento em atividades ilícitas relacionadas a jogos de azar, lavagem de dinheiro e estelionato, além de associação criminosa. As investigações apontaram que eles recebiam quantias consideráveis para fazer propaganda de “jogos de tigrinho”, levavam as pessoas a apostar nestas plataformas e as induziam a cair em golpes.

Durante a semana, dois dos influenciadores decidiram colaborar com a polícia, Brenda Raquel Ferreira e Antônio Robson da Silva Pontes (Robin da Carne), fornecendo informações que foram consideradas relevantes para o avanço do inquérito. A operação continua em andamento, e as autoridades reforçam que novas diligências e prisões podem ocorrer à medida que o inquérito avança.

Lokinho responde a outro processo por crime de trânsito

O influenciador Pedro Lopes Lima Neto, o Lokinho, responde na Justiça a outro processo além da Operação Jogo Sujo II. Trata-se do acidente que vitimou duas pessoas e lesionou outras duas na BR-316, no domingo (07). Lokinho foi indiciado por entregar veículo automotor a pessoa não habilitada, já que o carro que atropelou as vítimas era dele, mas estava sendo conduzido por seu namorado, Stanlley Gabryell, que não possui CNH.

No processo judicial referente ao crime de trânsito, Lokinho deixou de ser citado em um auto de prisão em flagrante e passou a ser citado apenas em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O TCO é o procedimento que substitui o auto de prisão em flagrante e se aplica a infrações de menor potencial ofensivo que culminem em pena máxima inferior a dois anos.

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