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Governo mantém sigilo sobre viagem de Janja a Nova York

O governo federal não divulgou informações detalhadas sobre a viagem da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, a Nova York em março deste ano. A primeira-dama integrou a comitiva do Ministério das Mulheres durante a 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU). Sua participação foi designada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme publicação no Diário Oficial da União.

Claudio Kbene/PR
Governo mantém sigilo sobre viagem de Janja a Nova York

A primeira-dama, Janja, foi designada para integrar a comitiva brasileira no evento como socióloga, de acordo com o Diário Oficial da União. O Ministério das Mulheres informou inicialmente que a primeira-dama havia se hospedado na casa de terceiros. No entanto, posteriormente, a assessoria passou a informar que ela ficou na residência oficial brasileira em Nova York.

Em um dos pedidos de acesso à informação, foi revelado que as passagens aéreas e o seguro viagem de Janja foram custeados pelo Ministério das Mulheres, sem o pagamento de diárias para hospedagem ou alimentação. Ainda assim, o governo se recusou a divulgar mais detalhes da viagem, citando a lei que restringe a divulgação de informações que possam colocar em risco a segurança de autoridades.

A justificativa foi reforçada em um segundo pedido de informações, o qual também foi negado pelo Gabinete de Segurança Institucional(GSI), comandado por Marcos Antônio Amaro. Entre os detalhes solicitados estavam os custos e a logística da viagem de Janja, mas a resposta oficial se limitou às informações básicas fornecidas inicialmente. O governo manteve a posição de não divulgar dados adicionais.

Discurso sobre queimadas e crise climática

No último sábado (21), Janja participou de outro evento da ONU. Durante seu discurso, a primeira-dama destacou que a crise climática está se agravando e que as respostas globais não estão sendo adequadas. Em suas palavras, as queimadas, enchentes e secas estão se tornando "cada vez mais frequentes e intensas". Ela não mencionou especificamente o Brasil, mas enfatizou a necessidade de uma resposta global mais eficaz.

Janja criticou o que chamou de "terrorismo climático", se referindo a interesses que atuam contra a preservação ambiental. Ela afirmou que "ações criminosas de terroristas climáticos" afetam diretamente governos que priorizam a defesa ambiental. A primeira-dama argumentou que é necessário um esforço conjunto para enfrentar as crises climáticas, propondo uma agenda internacional focada em cooperação.


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