A política de preços da Petrobras, que completa um ano em maio, tem sido objeto de estudo pela Leggio Consultoria, revelando que a estatal tem atrasado os reajustes dos combustíveis em cerca de um mês, mas ainda assim repassa os aumentos do mercado internacional ao consumidor brasileiro.
A mudança na política de preços, anunciada em maio de 2023, não tornou o mercado completamente livre de flutuações, mas sim mais estável, evitando picos de preço muito altos. O estudo também destaca que a política atual da Petrobras é semelhante à adotada em 2022, indicando uma continuidade na estratégia da empresa.
O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) também observou que a estatal já havia abandonado completamente a paridade de importação nos anos anteriores. Essa mudança na política de preços, que deixou de seguir a paridade de importação, foi uma medida adotada para reduzir os preços dos combustíveis, em resposta a demandas do governo.
A política de preços da Petrobras é determinada com base em uma série de fatores, incluindo o preço do petróleo no mercado internacional, a taxa de câmbio do dólar, os custos de produção, transporte e distribuição, além das margens de lucro da própria empresa.
Anteriormente, a Petrobras seguia a chamada "política de paridade de importação", na qual o preço dos combustíveis era determinado pelo custo de importação e transporte desses produtos até os portos brasileiros.
No entanto, em maio de 2023, houve uma mudança nessa política, onde a empresa passou a adotar uma abordagem mais flexível, mantendo os preços dentro de um intervalo que permite certo grau de competição no mercado interno. Essa mudança foi uma medida para atender a um anseio do governo de reduzir os preços dos combustíveis.