Em 2023, o Brasil alcançou os menores níveis de pobreza e extrema pobreza desde 2012, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais 2024 do IBGE. Entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza. A extrema pobreza também registrou queda, com 3,1 milhões de pessoas a menos. Para o Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, esse progresso é fruto de um esforço conjunto, que inclui tanto políticas sociais quanto de crescimento econômico. Ele destacou que a redução da pobreza é “fruto de muito trabalho” e que a interação entre o social e a economia tem sido crucial para esse avanço.
“O Brasil alcançou o mais baixo indicador de extrema pobreza de toda a história. Quando comparamos os dados de 2003 com os de 2023, observamos uma queda que chegou a 4,4%, o mais baixo de toda a série histórica. Isso ocorreu devido à interação entre o social e a economia”, disse.
O ministro também atribui essa conquista à combinação de esforços para promover a criação de oportunidades para a população mais carente, como a qualificação profissional e o apoio ao empreendedorismo. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se dedicado a políticas que fomentem o crescimento econômico e também abram portas para quem mais precisa.
“São muitos os que passaram a trabalhar com emprego ou como empreendedores, e agora seguimos adiante para garantir mais redução da pobreza. Esse é o caminho que coloca o Brasil no rumo certo”, concluiu Wellington Dias.
No Piauí, a redução da pobreza também foi significativa. Em 2023, 45,3% da população do estado estava abaixo da linha da pobreza, representando uma diminuição de 2,9 pontos percentuais em relação a 2022. Essa queda reflete uma tendência positiva que vem sendo observada ao longo da última década, quando o índice de pobreza no Piauí chegou a 55,4% em 2012.
Os números apontam que há cerca de 280 mil pessoas a menos em situação de pobreza, passando de 1,77 milhão para 1,49 milhão de pessoas em 2023. O estado também apresentou avanços na redução da extrema pobreza, passando da 4ª para a 8ª posição entre os estados com maiores índices dessa condição.
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