Desde que foi lançado, o programa Desenrola Brasil já atendeu cerca de 10,7 milhões de pessoas. A fim de beneficiar um número ainda maior de brasileiros, o programa, que acabaria no final deste ano, foi prorrogado por três meses e valerá até 31 de março de 2024. A medida provisória foi publicada nesta terça-feira (12) no Diário Oficial da União.
O Desenrola teve início em outubro deste ano e, até o momento, renegociou R$ 29 bilhões em dívidas. O programa abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.
Em média, o valor renegociado é de R$ 250 para pagamento à vista e de R$ 790 para pagamento parcelado. Os maiores números de negociações foram realizadas no setor financeiro, que envolve securitizadoras (empresas que compram as dívidas de consumidores com outras empresas), e contas de luz.
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Nova portaria autoriza que contas de nível Bronze participem do programa
Uma portaria do Ministério da Fazenda, também publicada nesta terça-feira, autoriza que contas nível Bronze do portal Gov.br possam acessar a plataforma do Desenrola. Antes, somente as contas nível prata ou ouro tinham essa autorização.
A medida amplia o número de brasileiros que poderão regularizar suas dívidas.
Como acessar o Desenrola Brasil
O programa Desenrola Brasil é destinado à renegociação de débitos negativados a devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Inicialmente, o programa negociava dívidas de até R$ 5 mil, mas no dia 20 de novembro foi estendido para até valores de R$ 20 mil.
Para acessar a plataforma de renegociação, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.Br (clique aqui). Em seguida, o devedor deverá acessar a plataforma do Desenrola Brasil (clique aqui), onde escolherá uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, bastará selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento.
Entre os débitos que poderão entrar na renegociação, estão: serviços financeiros; securitizadoras; varejo; energia; telecomunicações; água e saneamento; educação; micro e pequena empresa e educação.