O escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna morreu nesta terça-feira (4), aos 87 anos, em sua casa, no Rio de Janeiro. Mineiro de Belo Horizonte, ele lutava contra o Alzheimer desde 2017 e estava acamado há quatro anos. A informação foi confirmada por seus familiares.
Affonso Romano de Sant’Anna nasceu em 27 de março de 1937, em Belo Horizonte. Graduou-se em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e seguiu carreira acadêmica, lecionando em diversas universidades no Brasil e no exterior.
Nos anos 1990, assumiu a presidência da Biblioteca Nacional, onde implementou o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler), que permanece ativo até hoje. Além disso, foi crítico literário e cronista em jornais como Jornal do Brasil, O Globo, Estado de Minas e Correio Braziliense.
Ao longo de sua trajetória, também atuou como professor em instituições como a Universidade da Califórnia (UCLA), a Universidade de Colônia (Alemanha) e a Universidade Nova de Lisboa (Portugal).
O velório do escritor acontece nesta quarta-feira (5), das 11h às 14h, na Capela Histórica do Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.
Affonso Romano de Sant’Anna era viúvo da escritora Marina Colasanti, que morreu em janeiro deste ano. Ele deixa uma filha, Alessandra Colasanti, e um neto.
Principais obras de Affonso Romano de Sant’Anna
O autor se destacou na poesia, mas também escreveu ensaios e crônicas. Entre suas obras mais conhecidas estão:
- Que País é Este? (1980)
- Como Andar no Labirinto (2012)
- Tempo de Delicadeza (2007)
- Intervalo Amoroso (1998)
- Drummond, um gauche no tempo – tese de doutorado sobre Carlos Drummond de Andrade
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