O River Atlético Clube sofreu seu segundo rebaixamento no Campeonato Piauiense (1966 e 2025). A diretoria acusou que o débito em mais de R$ 4 milhões, deixado pela antiga gestão, facilitou o processo e aponta a formação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como a saída mais viável.

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Segundo o diretor comercial do clube, Saulo Vinicius, a atual gestão teve de assumir a crise financeira e que o River deve cerca de R$ 4 milhões apenas em débitos trabalhistas e de aproximadamente R$ 500 mil em débitos administrativos, em que acusa ter recebido a gestão com bloqueios judiciais, apontando ser uma das justificativas para o rebaixamento.
“Não tínhamos condições financeiras para formar um elenco mais competitivo. O time montado não correspondeu às expectativas, e, apesar dos esforços, as melhorias foram insuficientes ao longo da competição”, disse.
Saulo ainda finalizou que o caminho mais viável para solucionar os problemas do River seria a criação Sociedade Anônima do Futebol (SAF), considerando algo fundamental para a reconstrução do clube, quitando as dívidas e investindo no futebol.
O outro lado
O ex-diretor de futebol do River, Genivaldo Campelo, disse que a informação sobre o débito foi infeliz sobre seu conteúdo, que quando sua gestão assumiu o clube, já existiam débitos e que foi realizado o máximo de medidas para que o valor fosse reduzido.
“Todas as cotas [de competições] que conquistamos foram bloqueadas para sanar dívidas trabalhistas, o River nunca teve receita, as receitas que tínhamos eram cotas quando éramos campeão, Governo, Noroeste e Centro Med e mesmo assim mantive o time como todos que aí estão trabalhando”, disse.
Finalizou dizendo que, mesmo com os débitos que conviveu em sua gestão, foram campeões e que não se pode ter como a dívida em si o motivo do rebaixamento do clube para a Série B de 2026.
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